30/12/2004

Cinema Show



Em 2004 pude bater meu próprio recorde pessoal e assisti a 26 filmes no cinema. Só pra efeitos de comparação, foram 17 no ano passado. Não chega nem perto do que verdadeiros amantes da sétima arte assistem, mas, pô, haja grana. Esse mês de dezembro pus-me a assistir alguns daqueles que queria checar em meio ao barulho de pipoca e celular tocando mas acabei perdendo, como 21 Gramas e Dogville. Mas mesmo no cinema pude assistir a muita coisa boa.

Muita porcaria também, é claro. 2004 foi ótimo em porcarias. Tróia, por exemplo. Atores inexpressivos (o Légolas nunca esteve tão boboca), trilha sonora esquisita, até o Cavalo de Tróia decepcionou. Outro "grande" momento foi quando eu e uns amigos entramos pra ver Anjos da Noite - Underworld. 20 minutos depois saímos e fomos pra sala de Scooby-Doo 2. Dublado, ainda por cima. Tava tão lotado de criança fazendo algazarra que tivemos que assistir o filme na escada.

Nem tudo virou bosta, como diria Rita Lee. Aí vão os meus favoritos, sem muita ordem de preferência:

Encontros e Desencontros
Ou "Esqueceram de Nós - Perdidos no Japão".

Diários de Motocicleta
Che antes de virar pôster, como disse Roberto Pompeu de Toledo. Um dos melhores do ano.

Kill Bill
Diversão estilo Mortal Kombat. O volume II decepcionou um pouco, é verdade. Mas até hoje assobio a musiquinha da enfermeira de tapa-olho.

Shrek 2, Homem-Aranha 2 e Doze Homens e Outro Segredo
Continuações à altura do original. No Shrek o que estraga é que o final é o mesmo do primeiro. No Homem-Aranha o que estraga são as lições de moral, extendidas além da conta. Já Doze Homens... bem, esse é muito melhor que o outro.

Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças
Foi uma experiência interessante, mas também um erro grave, fazer o que eu fiz: ler o roteiro todo antes de assistir. Perdi várias das surpresas do roteiro, além de ficar insatisfeito com o final (cortaram o fim original do roteiro). Talvez a Lacuna Inc. possa apagar minha memória para que eu me surpreenda com esse ótimo filme quando for ver novamente.

Os Incríveis
Melhor desenho da Pixar e um dos melhores de animação computadorizada, só empatando com o primeiro Shrek. E ponto.

Fahrenheit 11 de Setembro
Tendencioso, sem dúvida. Mas bom pra caramba. E olha que nem cumpriu seu "objetivo" principal, que era tirar Bushinho do poder. Michael Moore deve estar satisfeito por ter mais quatro anos de piadas em cima disso.

Bônus track só pra constar
Os outros filmes assistidos no cinema foram: a última parte da Trilogia do Anel; os convencionais O Último Samurai e Mestre dos Mares; o divertido Escola de Rock; Paixão de Cristo, já comentado num post antigo do bISELHO; um monte de filmes apenas ok (Cazuza, Harry Potter 3, Eu Robô, A Vila, O Terminal, Capitão Sky); porcariazinhas pra passar o tempo (As Branquelas, O Grito); e o nada natalino Papai Noel Às Avessas. O Grito pelo menos foi de graça, numa pré-inauguração do novo cinema do Pátio Savassi, que dava direito até a pipoca e refrigerante grátis. Cinema excelente, aliás.

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Lucas Paio já foi campeão mineiro de aviões de papel, tocou teclado em uma banda cover de Bon Jovi, vestiu-se de ET e ninja num programa de tevê, usou nariz de palhaço no trânsito, comeu gafanhotos na China, foi um rebelde do Distrito 8 no último Jogos Vorazes e um dia já soube o nome de todas as cidades do Acre de cor, mas essas coisas a gente esquece com a idade.

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