28/05/2007

A diva, a dívida, a vida



Não sei se eu já escrevi isso aqui, mas o que me fez interromper minha frenética criação de palíndromos foi perceber que palíndromos não se criam - se descobrem. Diferentemente de um poema, por exemplo, que pode usar sem restrições todo o vocabulário do idioma, palíndromos são pura matemática, precisam de uma simetria perfeita e exata, e com isso podem ser gerados até por programas de computador (táqui um exemplo). Por isso, mesmo que você se vanglorie de ter inventado um palíndromo inédito e extraordinário, é só questão de tempo até que alguém faça um igual.

Prova disso é a música "Bob", do Weird Al Yankovic. Paródia de uma canção do Bob Dylan, a versão do Weird Al utiliza a simetria em todos os versos e faz uso daquele que era um de meus maiores orgulhos, "Lonely Tylenol". Confira primeiro o clipe original do Dylan, depois assista à sátira palindrômica aqui.

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Lucas Paio já foi campeão mineiro de aviões de papel, tocou teclado em uma banda cover de Bon Jovi, vestiu-se de ET e ninja num programa de tevê, usou nariz de palhaço no trânsito, comeu gafanhotos na China, foi um rebelde do Distrito 8 no último Jogos Vorazes e um dia já soube o nome de todas as cidades do Acre de cor, mas essas coisas a gente esquece com a idade.

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