10/07/2007

Ave



Preço irrisório de sete e cinqüenta. Um Marista acessível no meio da Savassi. Meus amigos comparecendo em peso. Não consegui arranjar desculpa pra não ir e assim assisti ao meu segundo show dos Mutantes. Há quem maldiga a reunião, execrando dona Zélia e condenando essas recentes tentativas de reviver décadas passadas. No caso do Capital Inicial é bem verdade, e alguém já devia ter mandado o Dinho pra Portugal de navio. Nos Mutantes é aquela coisa: se tivesse a Ritali ia ser mesmo tremendo, mas Duncan Toys não faz feio no meio dos brothers Dias Baptista e o espetáculo é um alento de rock e arte em meio a tanto emocore rondando a cidade. Testemunhei a primeira vinda da banda a Beagá em abril, na arquibancada do lado direito, ouvindo de perto a virtuose do Sérgio. Dessa vez estive lá no meio da massa, com mais atenção às macaquices do Arnaldo e o monitor à sua frente onde é provável que leia cifras e letras enquanto batuca feliz seus teclados. O resto da banda é obviamente muito competente, e vai do tiozão batera da formação original à percussionista rastafári doida de tudo. Rolou o repertório completo, momentos latinos com "Cantor de Mambo" e "El Justiciero", apoteoses coletivas em "Top Top" e "Balada do Louco", e até um parabéns pra você pro Arnaldo, que completava 59 anos de insanidade criativa. O bis terminou com uma alongada versão de "Panis et Circenses" e eu aproveito a deixa em latim pra mostrar a novidade que eu imaginava toda vez que lia um álbum do Asterix. Ponham-se a correr, bárbaros imundos.

02/07/2007

Adeus ano vé

Dois de julho ao meio-dia é a exata metade do ano. Hora de fazer promessas para o próximo semestre, pular 3,5 ondas e se embebedar com meia garrafa de Sidra Cereser.

Feliz revê para todos.

Quem

Lucas Paio já foi campeão mineiro de aviões de papel, tocou teclado em uma banda cover de Bon Jovi, vestiu-se de ET e ninja num programa de tevê, usou nariz de palhaço no trânsito, comeu gafanhotos na China, foi um rebelde do Distrito 8 no último Jogos Vorazes e um dia já soube o nome de todas as cidades do Acre de cor, mas essas coisas a gente esquece com a idade.

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