27/10/2010

É permitido proibir

Placas de proibido abundam em Beijing. Não quer dizer que elas sejam necessariamente cumpridas, claro - escrevi outro dia como a proibição de não fumar é largamente ignorada. De qualquer forma, aqui vai uma coleção de sinalização proibitória que encontrei na China:


Em ruas mais estreitas, é proibido andar de carro, bicicleta-carruagem e bicicleta-carroça.


Dentro do supermercado, é proibido tirar fotos, carregar maletas e fumar.


No aeroporto, diga tchau às brincadeiras com o carrinho de malas.



O metrô é campeão em plaquinhas do tipo. É proibido entrar ali com bombas, armas, veneno, objetos perigosos...


...é proibido jogar lixo nos trilhos do trem...


...e não me venha querer suicidar ali, faz favor.


Dentro do metrô, é proibido recostar-se na porta.


Proibido sentar na escada? Não exatamente: "loitering" equivale a "ficar parado sem propósito". Em outras palavras, é proibido vagabundar.


Só pra deixar claro, mendigar também está fora de questão.


Às vezes eles proíbem tudo de uma vez. Esse prédio residencial tem 14 proibições, incluindo fazer barulho e jogar valendo dinheiro.


Detalhe da placa anterior: proibido urinar, pisar na mureta (adeus, pic-alturinha) e realizar reuniões ilegais (RPG, então, nem pensar)


E finalmente descobri o que raios significa esse aviso, que mostrei no videocast Vizinhança chinesa : é proibido soltar foguetes no estacionamento do prédio.


Na grama do Palácio de Verão, é proibido deixar pegadas.


Num dos lagos no Velho Palácio de Verão, é proibido nadar, pescar e... patinar? (no inverno, claro, quando o lago congela)


Proibido escalar ou grafitar (quem é que picha com rolo de pintura?)


Essa eu já mostrei , mas vale repetir: o que é isso, proibido dirigir enquanto se come de pauzinhos?


Proibido vira-latas pretos com nariz vermelho e sem pupila.


Proibido fox terriers e bolas de capotão.


Proibido empalar camisetas.


Proibido andar de moto, arrancar florzinhas, pular a cerca, chamar táxi, jogar papel picado, tocar trompete, patinar em posição suspeita, bater pênalti, metralhar o próximo, caçar com cão basset, soltar foguete, festa junina...


Proibido exagerar no Viagra. 

25/10/2010

Chinês pra você fingir que sabe - Parte 1

Para ouvir a pronúncia, clique na palavra e, na página que se abrirá, no botão  . Preste atenção à “melodia” da fala: um tom errado em chinês pode levar a significados completamente diferentes, do tipo confundir "mãe" com "cavalo". 



爱 [ài] – amor ou amar 

Amar é sofrer, já dizia o filósofo de boteco. Em chinês, a palavra para “amor” é pronunciada quase como um grito de dor. Fale assim mesmo, como se tivesse cortado o dedo: “ ai! ”. Vamos admitir: não é de longe tão romântico quanto um “amore” ou um “mon amour”. Mas se quiser expandir seu vocabulário donjuânico, taí a dica. Ài funciona tanto como substantivo como verbo. Portanto, para dar um passo além e declamar em mandarim o chavão “eu te amo”, olhe nos olhos da pessoa amada e diga: “ Wǒ ài nǐ! ”.


"Ai!" 



不好意思 [bùhǎoyìsi] - envergonhado, constrangido 

Qualquer guia de mandarim básico ensina a dizer “me desculpe”: duìbuqǐ (lê-se “tuê-butchí”). Mas quando um chinês comete um deslize, é mais comum ouvi-lo falar outra coisa: bùhǎoyìsi , que significa “estou envergonhado” e se pronuncia “purrauíssa”. É uma expressão mais informal, equivalente a um “foi mal aê” e útil em várias situações. Chegou atrasado no trabalho? “Bùhǎoyìsi”. Comeu a última pipoquinha Aritana do pacote sem oferecer ao colega? “Bùhǎoyìsi”. Com um quê de cinismo funciona ainda melhor. “Bùhǎoyìsi, fessora, meu cachorro comeu o meu para-casa”. Se mexer a mulher dos outros e um chinês furioso vier te enfiar kung fu goela abaixo, tente ao menos um “bùhǎoyìsi! bùhǎoyìsi!”, e reze bastante. 



茶 [chá] 

Olha só: você disse “chá” a vida inteira e nem sabia que estava falando chinês. Tanto a bebida quanto a palavra vieram da China e se espalharam pelo globo. A pronúncia, obviamente, é um pouco diferente. Diga “ tcha ”, mas como se estivesse surpreso, fazendo uma pergunta. 

- Cansei de cerveja, agora só bebo chá. 
Tchááá??! 



多少 [duōshao] – quanto custa? 

Útil pra fazer qualquer negócio da China. Seja na Chinatown de Nova York, no Bairro Liberdade em São Paulo ou na barraquinha do chinês no Shopping Oiapoque, mande essa e mostre ao vendedor que você fala a língua dele. A pronúncia não tem segredo: diga “tuoxáu?”, em tom de pergunta, e ele vai sacar. Difícil vai ser entender a resposta... 



饿 [è] – com fome 

Essa é uma das mais engraçadas de se falar. Não se diz “é” como em português. Tá mais para um “ââ!” vindo do fundo do estômago, como um soluço exagerado, uma mini-ânsia de vômito. Saiba dizer “ è ” com propriedade e fazer cara de dó, e já dá pra ser mendigo na China. 

二百五 [èrbǎiwǔ] - imbecil 

“ Erbǎiwǔ ” significa 250. Sim, o número. Mas na China, chamar alguém de “duzentos e cinqüenta” é insulto. Significa “seu idiota!”, “seu imbecil!”. Tem até caso de gente que recusa um pagamento de 250 yuans, preferindo valores menos ofensivos como 245 ou 255. E ninguém sabe direito por quê. 

Diz a lenda que um imperador chinês queria punir os homens que mataram seu amigo. Para confundir os assassinos, ele mandou espalhar que o finado era um inimigo do reino e que ele recompensaria os responsáveis por sua morte com uma quantia de 1000 moedas. Quatro homens apareceram para reclamar o prêmio, no que o imperador ordenou: “dêem 250 moedas para cada e matem os quatro”. 

Como toda historinha, esta provavelmente é mentira. De qualquer forma, para insultar em chinês, puxe o R como os paulistas e repita: “ árrr-bai úú! ”. 


Né? 

22/10/2010

A tal da Praça da Paz Celestial

 

A Praça da Paz Celestial é a maior praça do mundo. São oitocentos e oitenta metros de comprimento por quinhentos de largura. Dizem que nela caberiam três Praças Vermelhas de Moscou e um milhão de pessoas. Lembra da imagem da praia de Copacabana abarrotada no show dos Rolling Stones em 2006? Lá estavam 1.5 milhão de pessoas pela praia inteira. Um milhão é gente pra burro, e uma praça sozinha ter espaço pra tudo isso é uma daquelas coisas que só podiam mesmo ser na China. 

Tian'anmen, como é chamada em mandarim, não é exagerada assim do nada. Nascida em 1651 logo em frente à Cidade Proibida, passou por uma infância relativamente tranqüila, enfrentou uma adolescência conturbada (escapou por um triz de ser incendiada por franceses e ingleses em 1861) e só foi espichar de verdade nos anos 1950. A idéia, óbvio, foi de Mao Tsé-tung, que queria torná-la a maior e mais espetacular praça do mundo. No processo demoliram portões históricos, prédios residenciais e quaisquer estruturas que encontrassem pelo caminho. 

A única forma de se chegar até a Praça é por baixo da terra. Ela é toda cercada por grades e você precisa descer por uma passarela subterrânea e passar por uma rápida inspeção de raio-x (só para bolsas e mochilas) antes de subir novamente. 

A primeira impressão é que, se Mao foi inquestionavelmente bem-sucedido no intuito de construir uma praça gigante, “espetacular” vai variar de opinião pra opinião. Não acho a Tian'anmen um lugar especialmente bonito. Não é uma praça para se fazer caminhadas, não se tem onde sentar, as árvores são bem poucas. Mas é pra isso que Beijing tem dezenas de parques, todos muito bem cuidados. O que interessa aqui é o valor histórico. Além de ter sido coração da capital da China por centenas de anos e testemunhado a criação da República Popular da China em 1949, a Praça da Paz Celestial foi palco do famoso massacre dos estudantes em 1989 , num protesto pela democracia que terminou com centenas de mortos. Também aqui foi tirada a foto do homem que encarou, sozinho, uma fileira de tanques de guerra, que desfilavam logo após o fim trágico dos protestos. Uma imagem que permanece viva na memória ocidental, mas de que vários jovens chineses sequer têm conhecimento. 

 
"Mamãe não me contou nada." 

O que falta em árvores e banquinhos na praça sobra em atrações turísticas, especialmente para o chinês mais patriota. O Grande Salão do Povo é a casa dos parlamentares: funciona como Congresso e ainda sedia concertos e apresentações – até o Pavarotti já soltou o gogó por lá. O Museu Nacional da China cobre um período de 1,5 milhão de anos (!!) de história e arte chinesa. Até há pouco tempo estava fechado para uma reforma-monstro que o transformará num dos maiores museus do mundo, mas acho que ainda não terminaram. O Monumento aos Heróis do Povo é um obelisco de 38 metros de altura erguido em homenagem aos heróis da pátria. E o Mausoléu de Mao Tsé-tung guarda o corpo do antigo líder, embalsamado e exibido ao público em um caixão de vidro. Só é possível ir de manhã e a fila é sempre tenebrosa. Ainda hei de tomar coragem, mas tenho tempo – ele não vai a lugar nenhum. 

 

 

Nos túneis que levam à Praça há sempre alguns vendedores - olha a mulher aí no canto exibindo seus brinquedinhos luminosos. 

 

A bandeira é hasteada todas as manhãs, durante o nascer do sol. No verão, isso significa 4h30 da manhã. Alguém aí afim de ver e me contar como foi? 

 

O fálico Monumento aos Heróis do Povo. 

 

Mausoléu de Mao Tsé-tung: é aqui que ele não descansa em paz. 

 

A fila para ver o cadáver do Mao: e isso é só um pedaço... 

 
Escultura em frente ao Mausoléu do Mao. Avante, camaradas! 

 

Agora de ladinho. 

 

O Ponto Zero, que marca o início das estradas da China. Os pontos cardeais vêm acompanhados de quatro animais da mitologia chinesa: o dragão verde, o tigre branco, o pássaro vermelho e a tartaruga preta. 
 

 
O portão Qianmen escapou da demolição e continua em pé, vigiando a praça. 

 

A Tian'anmen num sábado de sol: sombrinhas, painéis floridos e gente pra burro. 

 

Paisagismo chinês é assim: quanto mais berrante, melhor. 

 

Praça da Paz Celestial: para gente de todos os povos, cores, idades e tamanhos. 

 

Tem pai que é muito confiante... 

18/10/2010

Esquadrilha da fumaça

Saiu no Wall Street Journal outro dia: cigarros produzidos na China contém três vezes mais metais pesados do que, por exemplo, no Canadá. A causa não seria apenas descuido na fabricação, mas o solo contaminado – parece que as plantas de tabaco absorvem níveis altíssimos de metais pesados da terra onde são plantadas.

Em tese, é uma péssima notícia para os chineses. Na China fuma-se muito. São entre 300 e 350 milhões de fumantes em todo o país. Isso é 3 vezes o número de fumantes dos Estados Unidos, 13 vezes o do Brasil, e corresponde a mais de um quinto da população total do país (no Brasil são 12%). A China é o maior produtor de tabaco do mundo e também o maior consumidor. Um quarto dos fumantes do planeta Terra são chineses. Um milhão e duzentos mil morrem por ano.


Se até os pandas fumam, você queria o quê? 

Na prática, não dá pra dizer que eles se importam tanto. Fumar já virou parte da cultura chinesa. Fuma-se para selar um negócio, para fazer novos amigos, para espantar mosquitos, depois das refeições, até mesmo durante as refeições. As estatísticas do parágrafo anterior se refletem nas ruas. Taxistas mais abusados fumam enquanto dirigem. Em alguns restaurantes com avisos de que é proibido fumar, basta pedir um cinzeiro que o garçom traz. Muita gente sequer imagina a conexão o cigarro ao câncer de pulmão. Sem falar de perigos mais, digamos, instantâneos: já vi um cara numa bicicleta elétrica, carregando um monte de botijões de gás e fumando tranqüilo seu cigarrinho. 

Um maço de cigarro custa 10 kuai (R$ 2,50) na China. No Brasil tá quanto, quase uns R$ 4,00? Na Europa sai por cerca de 5 euros (R$ 11). Europeus que em seus países são “fumantes de ocasião” chegam aqui e enfiam o pé na jaca, se esbaldando com os preços baixos e a variedade – cigarrinhos sabor laranja, maçã, chocolate e melancia são encontrados em qualquer barraquinha de rua. Lojas que vendem exclusivamente bebidas e cigarros estão em cada quarteirão. E a lei que restringe a venda aos maiores de 18 anos é frouxa, frouxa. Já vi uma menina de uns 4 anos entrando sozinha numa loja dessas, com um papelzinho na mão entregue pelos pais, e saindo logo em seguida carregando um pacotão daqueles de dez maços. 

 
Uma das inúmeras lojas de tabaco e álcool de Beijing. (Foto: Bloomberg News) 

Como não-fumante convicto, sou ferrenhamente a favor de leis que proíbem o fumo em ambientes fechados. Qualquer argumento contra vem inevitavelmente com um certo egoísmo travestido de “direito à liberdade”, como se o mundo fosse obrigado a inalar a fumaça catinguenta do próximo para que ele se sinta livre. Mas agora não sei se a lei antifumo brasileira, aprovada ano passado, “pegou”. Também temos disso, né. A Lei Seca, por exemplo, só durou uns três fins-de-semana. 

Na China, a coisa caminha a passos ainda mais lentos. Se no século 17 ser pego fumando ou vendendo tabaco valia pena de morte por decapitação, a fiscalização de hoje é à brasileira e a lei, pior. Os planos de uma proibição mais ampla acabam freqüentemente no limbo, e foi só no último mês de maio que baniram o fumo dentro de hospitais (!!). Pelo menos os doentes terminais agradecem. 

15/10/2010

Uma ida à Cidade Proibida

 

Antes de mais nada, desfaçamos uma confusão. A Cidade Proibida não é nem uma cidade e nem é mais proibida. Só é chamada de “cidade” pelo tamanho extravagantemente exagerado; fica no coração de Beijing e foi o lar-doce-lar dos imperadores chineses por uns bons 500 anos. O “proibida” ficou no passado: hoje você só precisa desembolsar coisa de 15 reais para ter acesso ao complexo. Mas durante todos aqueles anos, apenas quem fosse membro ou empregado da família real podia passar pelos portões. Cinco séculos de gerações chinesas não puderam dar nem uma bisoiada na residência de seus soberanos. 

Ser imperador da China não era tão divertido como soa. A autonomia era zero e os caras eram mantidos sob rédea curta. Só podiam fazer duas refeições ao dia, trazidas pelos eunucos e escolhidas por funcionários do governo: conhecer as preferências gastronômicas do imperador poderia ajudar um potencial assassino, por isso ele só podia comer o que lhe davam e ainda assim, apenas duas bocadas de cada prato. Depois de um dia estafante de burocracias imperiais, ter uma noite a sós com uma das garotas do palácio também não era mole. Astrólogos do império escolhiam a mulher mais adequada para o dia, e eunucos vigiavam todo o ato, cuidando para que o chefe preservasse seu corpo imperial. 

 
Essa cama já viu de tudo. 

Em compensação, ele não podia reclamar de espaço. Os números da Cidade Proibida chegam a ser assustadores: 

980 edifícios
8707 salas
720 mil metros quadrados
753 metros de leste a oeste
961 metros de norte a sul
12 anos de construção
lar de 24 imperadores 

Depois que o império deu lugar à república, no começo do século 20, o lugar foi finalmente aberto para o povo e transformado no “Museu do Palácio”, nome oficial da Cidade Proibida hoje em dia. Como dá pra imaginar, visitar o troço em um dia só obriga o turista a estabelecer prioridades. Na primeira vez que fui, gastei umas duas horas só perambulando pelo Jardim Imperial. Quando vi o tanto que faltava até a outra ponta, tive que apressar o passo e deixar o olhar clínico para visitas futuras. 

 

A entrada da Cidade Proibida é foto-clichê para quem vem a Beijing. Foi ali, em frente à Praça da Paz Celestial (que é só atravessar a rua), que Mao Tsé-tung deu início à China comunista há 61 anos. Hoje a fachada tem um retratão do Mao e as frases “Longa Vida à República Popular da China” e “Longa Vida à Grande Unidade dos Povos do Mundo”. 

Aí você entra e começa a andar. E anda, olha, tira foto, e olha mais, e anda mais um bocado, e a coisa não acaba. Chama atenção a quantidade de prédios que foram queimados e reconstruídos, alguns até mais de uma vez. Como acontece com qualquer atração histórica, para aproveitar de verdade, há que se interessar pelo assunto e ter um certo conhecimento prévio. É como ir a Ouro Preto sem saber nada de História do Brasil e Inconfidência Mineira: você só vê ladeiras e casarões antigos. Na Cidade Proibida os edifícios mais importantes têm placas informativas e contam que aqui se fazia isso, ali dormia fulano, mas são tantos nomes chineses que dá pra ficar perdidão. Ou então não esquente, relaxe e aproveite o privilégio de passear por um lugar que tantos chineses não puderam ver. 

 

 

 

 

 
Essa enorme pedra (16,75m x 3,07m, e espessura de 1,7m) foi esculpida  fora do palácio, e transportada no inverno com o pessoal jogando água na rua para fazer um caminho congelado e rolar o negócio por cima. 

 
Detalhe da mesma pedra. 

 
Portas, e mais portas, e mais portas... 

 
Olha que curioso: um telefone-bebê tirando foto de um bisavô. 

 
Existem áudio-guias em (supostamente) trocentas línguas diferentes, incluindo romeno, suaíli, esperanto e outras que não conheço nem de nome. Na prática é diferente. O português estava em falta, fui no inglês mesmo, mas foi só um gasto e um peso a mais no passeio, tudo o que falam no áudio-guia está nas plaquetas. 

 
Outro problema é que na maioria das salas importantes não dá pra entrar. O que dá de gente de cara grudada no vidro... 

 
Em nenhuma atração chinesa podem faltar o dragão com corpo de serpente... 

 
...a tartaruga feiosa... 

 
...o elefante-curupira... 

 
...sem esquecer, claro, do bico de garça. 

 
Tanto trabalho pra fazer, e galera brincando de estátua. 

 
Família uniformizada, família feliz. 

 
"Puxa meu dedo!" 

   
Não parece que eles tão sapateando? 

 
Depois de tanta andança, a sonequinha é merecida... 

 
Adoro essa placa. Em outras palavras: "se ferrou, trouxa". 

Quem

Lucas Paio já foi campeão mineiro de aviões de papel, tocou teclado em uma banda cover de Bon Jovi, vestiu-se de ET e ninja num programa de tevê, usou nariz de palhaço no trânsito, comeu gafanhotos na China, foi um rebelde do Distrito 8 no último Jogos Vorazes e um dia já soube o nome de todas as cidades do Acre de cor, mas essas coisas a gente esquece com a idade.

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