30/12/2007

Dois mil e sete.

Virei tecladista de uma banda cover de Bon Jovi. Encontrei o Toquinho no aeroporto. Ratatouille conseguiu superar todos os outros filmes da Pixar. Barão deixou saudades. Vi os Mutantes duas vezes. Passei mal com pastel de siri no Rio de Janeiro. Tropa de Elite gerou os maiores bordões do ano e o Capitão Nascimento matou a Taís. Formei, mas até hoje não busquei meu diploma. Ganhei um carimbo ex libris e uma caneta que dá choque. Peguei um engarrafamento de duas horas e meia na BR. Fui publicado na piauí. Comprei um kazoo. Colecionei os CDs de jazz da Folha. Borat é o politicamente incorreto que a gente precisava. Tomei café da manhã na boate. Gravamos o curta da lagartixa (finalmente!), mas ainda não acabamos de editar. O pior refrigerante do mundo é a Fanta Chinotto. Fui na casa onde Anne Frank morou e no quarto em que Getúlio morreu. Consegui tirar Martha My Dear no piano. Furei o pneu duas vezes. Pub crawl é divertido até na segunda-feira. Lotei a primeira fileira do Tangos & Tragédias com amigos e familiares. Acabou a luz no Canapé e o Pacote fez o quiz com megafone. Cochilei no cinema assistindo Homem‑Aranha 3. Dormi na cama do topo de uma triliche. Briguei durante meses com a Net e a Americanas.com. Até hoje não acharam a Madeleine. Pará de Minas não tem potencial turístico. Acordei tarde, quase perdi o trem e, na correria, as luvas da minha tia ficaram pra trás. Los Hermanos entraram em recesso indeterminado. Quebraram meu retrovisor com uma porretada. Fiz esquibunda na neve. Zoom, Schwartz & Pafigliano é um drinking game interessante. Fui no Encontro de Redação Publicitária em Paraty e voltarei no ano que vem. A terceira temporada de Lost começou mal mas foi engrenando. Comprei pedaços do muro de Berlim. Assisti um DJ tocar e achei doido. O Led Zeppelin voltou mas eu não tava lá. Consegui achar a livraria de Antes do Pôr-do-Sol. Tive minha pior média de idas ao cinema desde 2000, mas compensei em dezembro vendo um monte em dvd. Fui e voltei de Piedade a cavalo. Fui sozinho no show do Renato Teixeira e Almir Sater. Atendentes de call center são a escória da humanidade. Ficarão na memória: o porão do Cat’s, o bar do Peace & Love, as noites no Bulldog. Melhor esquecer: o staff do Alessandro’s e o chuveiro do Camping Jolly. Vai Tomar No Cu foi hit instantâneo. Festa Junina Em Banheiro só não virou hit porque não ainda não terminamos. O Piano Alemão foi campeão três vezes e a festa de um ano foi um barato. Doismileoito vem aí e vai ser também.

   2 comentários :

  1. Alexandre Lana Lins2:10 PM

    Grande Lucas!

    Estava aqui curtindo a leitura do seu blog! Muito bom... Agora estará nos meus favoritos!

    Grande abraço e muito sucesso em 2008!

    ResponderExcluir
  2. Renata2:11 PM

    Agora que vc contou tudo o que aconteceu com vc em 2007 ninguém vai querer ler os posts anteriores...
    rsr

    ResponderExcluir

Quem

Lucas Paio já foi campeão mineiro de aviões de papel, tocou teclado em uma banda cover de Bon Jovi, vestiu-se de ET e ninja num programa de tevê, usou nariz de palhaço no trânsito, comeu gafanhotos na China, foi um rebelde do Distrito 8 no último Jogos Vorazes e um dia já soube o nome de todas as cidades do Acre de cor, mas essas coisas a gente esquece com a idade.

Busca no blog

Leia

Leia
Cinema-Múndi: Uma viagem pelo planeta através da sétima arte

Leia também

Leia também
A Saga de Tião - Edição Completa

Ouça

Ouça
Sifonics & Lucas Paio - A Terra é Plana

Mais lidos

Leia também


Cinema por quem entende mais de mesa de bar

Crônicas de um mineiro na China


Uma história parcialmente non-sense escrita por Lucas Paio e Daniel de Pinho

Arquivo

Contato

Nome

E-mail *

Mensagem *