Volta ao Mundo de Mentira
Sexta, 28/12 - Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil.
Tenho alguns amigos perdidos por aí nesse mundão véio. Muitos narram experiências nos blogs da vida. O Thales tá pros lados do Chile e anota suas impressões no Picante, Pero Saboroso. O Bernardo partiu rumo a qualquer lugar e escreve seus casos no sugestivo Vai Dar Merda. Nessa de acompanhar a distância, fiquei com vontade também e resolvi encarar uma volta ao mundo.
Teve um belo-horizontino que começou um negócio assim este ano. Saiu da Praça da Liberdade em cima duma moto e só volta em 2012. Sua desculpa oficial é registrar a visão de mundo dos povos diversos e pintar um painel deste início de século. Como a minha é de mentira, não preciso de desculpa. As dúvidas que rodearam minha cabeça nos últimos dias são de outra natureza, sendo a principal delas: por onde começar? O caminho mais óbvio é margear o litoral. Descendo, pra chegar à Terra do Fogo. Ou subindo, pra atingir as Guianas. Mas uma terceira opção foi tomando forma e me parece agora a mais acertada: cruzar o país com destino ao Equador e realizar meu tão adiado sonho de visitar o Acre. Afinal, de Acrelândia a Xapuri, já sei de cor o nome de todos os seus municípios. É hora de vê-los de perto e descobrir se a Coca-Cola já chegou por lá.
Pus na mochila somente o indispensável. Camisa da Seleção, bom pra começar um papo (ou uma discussão). Repelente pra inseto, Neosaldina pras ressacas e Dramin pra viajar de barco sem deixar minhas entranhas no convés. Caderno, que serve de diário de bordo e agenda de endereços. Canivete suíço do Paraguai. A caneta que dá choque que ganhei no Natal, pra pregar peças nos desavisados. Umas pedras coloridas sem valor, se algum gringo quiser trocar por um iPod. E só. O resto vou comprando por aí, e se lotar demais a bagagem, despacho pra casa os souvenirs mais pesados. O plano é aproveitar esta sexta-feira de trânsito menos caótico, ir pra Rodoviária e de lá pegar o ônibus que for mais longe. Se tudo der certo, amanhã jantarei no Pantanal. Se der errado...
Tenho alguns amigos perdidos por aí nesse mundão véio. Muitos narram experiências nos blogs da vida. O Thales tá pros lados do Chile e anota suas impressões no Picante, Pero Saboroso. O Bernardo partiu rumo a qualquer lugar e escreve seus casos no sugestivo Vai Dar Merda. Nessa de acompanhar a distância, fiquei com vontade também e resolvi encarar uma volta ao mundo.
Teve um belo-horizontino que começou um negócio assim este ano. Saiu da Praça da Liberdade em cima duma moto e só volta em 2012. Sua desculpa oficial é registrar a visão de mundo dos povos diversos e pintar um painel deste início de século. Como a minha é de mentira, não preciso de desculpa. As dúvidas que rodearam minha cabeça nos últimos dias são de outra natureza, sendo a principal delas: por onde começar? O caminho mais óbvio é margear o litoral. Descendo, pra chegar à Terra do Fogo. Ou subindo, pra atingir as Guianas. Mas uma terceira opção foi tomando forma e me parece agora a mais acertada: cruzar o país com destino ao Equador e realizar meu tão adiado sonho de visitar o Acre. Afinal, de Acrelândia a Xapuri, já sei de cor o nome de todos os seus municípios. É hora de vê-los de perto e descobrir se a Coca-Cola já chegou por lá.
Pus na mochila somente o indispensável. Camisa da Seleção, bom pra começar um papo (ou uma discussão). Repelente pra inseto, Neosaldina pras ressacas e Dramin pra viajar de barco sem deixar minhas entranhas no convés. Caderno, que serve de diário de bordo e agenda de endereços. Canivete suíço do Paraguai. A caneta que dá choque que ganhei no Natal, pra pregar peças nos desavisados. Umas pedras coloridas sem valor, se algum gringo quiser trocar por um iPod. E só. O resto vou comprando por aí, e se lotar demais a bagagem, despacho pra casa os souvenirs mais pesados. O plano é aproveitar esta sexta-feira de trânsito menos caótico, ir pra Rodoviária e de lá pegar o ônibus que for mais longe. Se tudo der certo, amanhã jantarei no Pantanal. Se der errado...
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