Soneto sem a nona letra
Depois de um texto bem diferente
e mais um conto atípico...
e mais um conto atípico...
Soneto sem a nona letra
Um fato patente: promessa é dever
Portanto, encaro de novo o papel
Com nova tarefa, árdua e cruel:
Apagar totalmente uma letra ao escrever
Na Roma de outrora, era número um
No alfabeto de hoje, é tão magra e delgada
Que pede em seu topo um ponto, a danada
Adorno supérfluo e bem pouco comum
Mas mesmo que ela não esteja presente
Não quero ofendê-la prematuramente
Melhor um poema que não a desmereça
Porque, se entre tantas esconde-se bem
Basta outro ângulo pra que seja também
Uma exclamação de ponta-cabeça
Portanto, encaro de novo o papel
Com nova tarefa, árdua e cruel:
Apagar totalmente uma letra ao escrever
Na Roma de outrora, era número um
No alfabeto de hoje, é tão magra e delgada
Que pede em seu topo um ponto, a danada
Adorno supérfluo e bem pouco comum
Mas mesmo que ela não esteja presente
Não quero ofendê-la prematuramente
Melhor um poema que não a desmereça
Porque, se entre tantas esconde-se bem
Basta outro ângulo pra que seja também
Uma exclamação de ponta-cabeça
lipogramas , poemas , sonetos
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