Coelhinho, se eu fosse como tu...
E lá se vai a Páscoa. É uma data interessante, todos recebem chocolates sem motivo algum, mas não existe aquele "espírito" de Páscoa como existe o de Natal. Se bem que rolam uns casos até engraçados. Alguns dos que eu lembro:
>> Numa das primeiras Páscoas da minha vida, quando eu tinha uns 3 ou 4 anos, meus pais compraram ovinhos de vários tamanhos e colocaram todos espalhados no jardim lá de casa. Justo no domingo eu demorei pra acordar e o plano acabou por fracassar: quando minha mãe finalmente conseguiu fazer com que eu me levantasse e, "por acaso", fosse ao jardim ver se notava alguma coisa diferente por lá, o chocolate dos ovos já tinha derretido sob o sol quente e as formigas, atraídas pelo cheiro, já estavam devorando tudo. Triste.
>> E minha tia, que resolveu colocar "pegadas" do coelhinho da Páscoa dentro do apartamento, só que em vez de fazer com farinha ou algo assim, fez de papel? Sem colá-los no chão. O mais incrível é que os filhos acreditaram, e um deles acabou virando o baixista da minha banda.
>> Em 2002, eu tava no terceiro ano e tinha aquela história de "pedágio": todo mundo tem que ir fantasiado de alguma coisa e passar o recreio inteiro fazendo papel de ridículo, senão paga uma taxa pra ajudar na formatura. Um dos primeiros pedágios foi de coelhinho da páscoa, e lá fui eu fazer as orelhinhas em casa. O resultado foi meio desastroso, as orelhas ficaram longas demais. Lembro até hoje de uma colega minha me chamando de "burrinho da Páscoa". Guardos as orelhas de burro até hoje como recordação.
>> Falando em coelhos, não sei como fui esquecer esse "virundum" ao escrever o post anterior. Quando eu tinha uns 4 anos, havia uma música famosa ("Baby Can I Hold You Tonight") que dizia assim: "But you can say baby... Baby, can I hold you tonight?...". Não satisfeito com a letra em inglês, peguei a sonoridade e fiz minha própria versão: "Eu nunca sei baby... Baby Pernalonga e seus amigos..."
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