Misterioso padrão carnavalesco
Fevereiro de 2004, terça-feira de carnaval
Saímos do condomínio Aldeias do Lago, onde passamos o feriado, quando o sol já se escondia. Fui no carro do Leonardo Lage, vulgo Léo, enquanto o resto da galera foi em outro automóvel. Assim que pegamos a estrada, o carro da frente, sem cerimônia, arrancou e desapareceu no horizonte. Se acontecesse qualquer coisa, estávamos só nós dois.
Não deu outra. Não mais que de repente, um enorme buraco surgiu na pista e não houve tempo do Léo desviar da cratera. Depois da leve pancada, um som estranho de que algo havia acontecido na roda direita. Paramos no acostamento e... surpresa! Nada menos que nove outros carros, segundo pude contar ali no breu da estrada, haviam sido vítimas do buraco maldito e estavam ali, com o pneu furado ou a roda amassada. Ainda quando estávamos naquele acostamento, trocando o pneu com a ajuda de outros vitimados, dois outros carros tiveram o mesmo probleminha.
Ontem, 8 de fevereiro de 2005, terça-feira de carnaval
Voltando pra casa com meu pai, à noite, o carro estragou bem quando estávamos na porta do condomínio. Ainda bem que foi na porta, porque se fosse no meio da BR ou da estradinha de pedra não-iluminada que antecede a entrada do lugar, estaríamos em maus lençóis. Desta vez o problema foi ainda mais prosaico que um pneu furado: acabou o combustível. Empurramos o carro alguns metros pra dentro do condomínio e deixamos na rua mesmo. Hoje de manhã, fui com meu pai no posto mais perto e buscamos três litros de combustível, e ainda tive que transportar o diesel num saquinho com o braço pra fora do carro. Colocamos aquilo no tanque e nada do bicho pegar. Foi preciso que meu pai voltasse ao posto mais tarde, depois de quebrar a cabeça tentando descobrir o problema, e buscasse alguns litros a mais, porque meros três não foram suficientes.
Anotação mental para 2006:
Não andar de carro na terça-feira de carnaval à noite. Sei lá porquê, mas pode ser perigoso.
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