E não é que assisti ao Oscar?
É. Clintão, o imperdoável, não deixou o bom companheiro Scorcese pôr as mãos, finalmente, na sua almejada estatuetazinha. Sua Menina de Ouro brilhou em praticamente todas as categorias principais (filme, direção, atriz, ator coadjuvante), enquanto O Aviador até levantou vôo no começo, papando uma porção de categorias técnicas (merecidas), mas perdeu o rumo no melhor da festa. Deu até dó.
No final das contas, participei do Bolão do Saladestar de última hora e consegui acertar metade das categorias, assim meio chutando. 38 pontos no total, o que me valeu um avulso vigésimo segundo lugar (duvida? tá aqui). Ainda não vi o filme do Clint nem o do ceguinho cantor. Agora que ganharam oscares (ou seria óscares?), quem sabe voltam a um número maior de salas. Vi os outros três candidatos a melhor filme - O Aviador, Sideways e Em Busca da Terra do Nunca. Bons, mas nenhuma brastempe. Sideways acabou levando só o de roteiro adaptado. Kate Winslet não ganhou prêmio por Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, mas o filme ganhou o de roteiro original para o Charlie Kauffman, que mostrou que Nicholas Cage o interpretou muito bem em Adaptação, com aquela timidez toda. A Kate parecia muito feliz com o prêmio do Kauffman, quase chorou.
Chris Rock foi o comentarista sem graça desse ano. Cara mala. Os Incríveis tinha que levar melhor animação, e levou. A mãe do Clint Eastwood parece ser uma velhinha bacana, noventa e seis anos nas costas e lá, marcando presença. O cabelo do cara do Counting Crowes estava genial. A "tradução simultânea" da Globo foi uma porcaria, lógico. Diários de Motocicleta, um dos melhores filmes do ano passado, só ganhou melhor música. Closer - Perto Demais, um dos melhores que vi nesse começo de ano, não levou nada.
Enquanto isso, Bushinho, ele mesmo, o presidente, ganhou o prêmio de pior ator no Framboesa de Ouro, pelo Fahrenheit 11 de Setembro. Lugar estranho, essa Roliúde...
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