Xi'an, parte 1 - Introdução
Ficar doente em uma viagem é um saco.
Horas antes de embarcar em minha segunda viagem pela China (a primeira, à Mongólia Interior, está toda detalhada aí embaixo), me vi acometido por uma dor de garganta féladamãe, daquelas que não te deixam nem comer, beber ou conversar. Só fui melhorar depois de uma semana, tomando antibióticos que trouxera do Brasil. Remédio chinês é na base de elementos naturais, feitos de plantinhas e funguinhos e patinhas de barata, vai saber, e você tem que tomar uns sete comprimidos de cada vez pra começar a fazer efeito. Tentei e não deu em nada. Tem horas que só um produto químico dos brabos é que resolve.
Some à garganta doída um céu nublado e/ou chuvoso e uma população local que quer furar seu olho a cada oportunidade, e tem-se a receita do mau humor. Por outro lado, a combinação de trem confortável, albergue bacana, boas atrações e a companhia da mamãe tornaram a experiência xianesa, apesar dos pesares, bem válida.
A grande maioria já ouviu falar de Xi'an por causa dos guerreiros de terracota. Você sabe, aqueles soldados em tamanho real esculpidos há 2 mil anos e encontrados por acaso há apenas 36. Mas há mais nessa cidade milenar do que o estático exército argilesco. Nos próximos posts, mostrarei um bocado de Xi'an em textos, fotos e vídeos que chegam com um atraso de dois meses (a viagem foi em maio), mas chegam.
Boca de Gafanhoto , China , viagens , Xi'an
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