Formigoogle
Um dia, contaremos aos nossos netos como começou. Eles rirão da nossa cara e espalharão aos amiguinhos da escola o que disseram seus avós gagás: que, nos primórdios, tudo era apenas um simples site de busca. Simples mesmo: uma janelinha pra você escrever o que quer, um botãozinho de "search" e o logotipo lá em cima, inocente, sem aparentar a mínima pretensão de dominação mundial: Google.
Cinco anos depois, todos já conhecem os evidentes sinais dessa conquista iminente. Um site de busca que, em poucos meses, desbancou potências internéticas como o Cadê e o Altavista. Que tem uma popularidade tão grande que acabou gerando o provérbio: "Se não tem no Google, não existe". Donos do Orkut, que tem acesso a informações personalíssimas sobre milhões de pessoas. Donos do Gmail, que armazena (e investiga?) informações mais personalíssimas ainda sobre milhões de pessoas. Donos do Google Earth, o famoso olho que tudo vê (de onde é isso, hein?). E isso é o só que vêm a público.
Digo isso porque, segundo consta, o próximo ataque googliano é no mundo da biologia. A notícia beira o absurdo: um cientista decidiu batizar uma formiga de Proceratium google em homenagem ao site, depois de ter ficado "impressionado" com a ajuda que recebeu dos funcionários do Google Earth. Ahãn. E por quanto molharam a mão dele pra fazer isso?
Pensa bem. Um nome de batismo de um bicho é algo que fica pra sempre nos anais da ciência. Uma coisa é chamar uma macaca de Lucy por causa dos Bítous. Outra coisa é eternizar uma marca numa coitada de uma formiguinha. Hmm... coitado? Não sabemos. Se qualquer dia desses começar em Madagascar uma praga avassaladora de formigas, já sabemos quem está por trás de tudo.
formigas , Google , mundo animal , notícias
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