02/09/2005

Modere meu linguajar



Usar as frases do filme do Bátiman no dia-a-dia já se tornou corriqueiro pra mim. Pra quem não lembra, falei dessa pérola do trash brasileiro neste antigo post de julho de 2004. Depois quase esqueci de sua existência, até que alguns meses atrás emprestei o CD com o episódio para uns amigos meus de Lavras, que vão de carona comigo de manhã pra faculdade. Os caras viciaram, assistiram o troço umas quarenta vezes, mostraram pra zilhares de amigos e até organizaram uma sessão do filme numa festinha que teve na casa deles.

Claro que, indo todo dia junto pra aula, e tendo decorado praticamente todos os diálogos do filme, a gente acabaria por utilizar as frases e expressões ditas por Bátiman, Róbim, Coringa (o Palhaço, o Jóquer) como se fosse parte integrante do nosso vocabulário usual. Por exemplo:

>> Toda vez que se ouve uma sirene: "A cana, filho dumas putas! Como é que me descobriram aqui?"

>> Demonstração de incredulidade: "Mas comé que pode ser verdade uma porra dessas? Me explica essa porra!"

>> Pra chamar uma menina: "Minha filha, vem cá!"

>> Sempre que alguém menciona quantas horas: "Eu sei vê hora, porra!"

A coisa chegou num tal nível que decidimos fazer uma aposta: amanhã, quem falar alguma coisa usando frases do filme do Bátiman, ou o sotaque nordestino do Coringa, ou até a voz rouca do Comissário Gordon, vai ter que pagar 1 real. Não, correção. Vai ter que se fantasiar como mulher do Coringa. Vamos ver quem é o primeiro, quem é o primeiro.

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Quem

Lucas Paio já publicou contos em revistas e antologias, já dirigiu curtas-metragens e compôs canções, já ganhou um campeonato de aviões de papel, tocou teclado numa banda cover de Bon Jovi, morou na China e hoje vive em Berlim. É autor do romance de fantasia cômica MACADÂMIA, lançado em 2025.

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