Os textos inacabados do Biselho # 06
Em junho de 2005...
I hear dead people
Descobriram uma partitura inédita de Bach, até então displicentemente esquecida numa biblioteca alemã. Fantástico. Os fãs de Bach, que estão há mais de 250 anos sedentos por uma música nova do compositor, finalmente podem comemorar. Segundo Christoph Wolff, diretor da Fundação Bach, trata-se de "uma obra de excelente qualidade". Ainda bem que ele gostou. É o diretor da Fundação Bach, o presidente do fã-clube, vamos dizer assim. Imaginem se ele criticasse?
Se entre os compositores clássicos não é lá muito comum acharem partituras perdidas por aí, na música contemporânea a situação é outra: dá-lhe caixa de raridades do Nirvana, projeto Anthology dos Beatles, Let It Be Naked, fitas perdidas do The Clash, a lista é longa. Certos mortos trabalham mais do que alguns vivos. John Lennon, por exemplo. Lançou duas músicas inéditas com os Bítous na década passada, "Free As A Bird" e "Real Love", sem que fosse pedida sua opinião. O cantor Nat King Cole, depois de morto, gravou um dueto com sua filha, Natalie, onde "juntos" interpretavam "Unforgettable".
Mas o campeão é mesmo Renato Russo. O cara morreu em 1996 e desde então vem colecionando uma lista invejável de lançamentos: um álbum de inéditas com a Legião Urbana, um acústico, dois discos ao vivo, dois álbuns solos e participações em canções alheias. Por exemplo, Múmias, do Biquíni Cavadão. Tem até clipe, com uma cadeira "representando" Renato Russo (será que o menininho do Sexto Sentido consegue ver o cantor?).....
Em março de 2009...
Quatro anos depois, os Beatles já lançaram um disco de remix e o Renato Russo lançou mais outro ano passado. E o U2 nesse ritmo lento de um álbum a cada cinco anos...
I hear dead people
Descobriram uma partitura inédita de Bach, até então displicentemente esquecida numa biblioteca alemã. Fantástico. Os fãs de Bach, que estão há mais de 250 anos sedentos por uma música nova do compositor, finalmente podem comemorar. Segundo Christoph Wolff, diretor da Fundação Bach, trata-se de "uma obra de excelente qualidade". Ainda bem que ele gostou. É o diretor da Fundação Bach, o presidente do fã-clube, vamos dizer assim. Imaginem se ele criticasse?
Se entre os compositores clássicos não é lá muito comum acharem partituras perdidas por aí, na música contemporânea a situação é outra: dá-lhe caixa de raridades do Nirvana, projeto Anthology dos Beatles, Let It Be Naked, fitas perdidas do The Clash, a lista é longa. Certos mortos trabalham mais do que alguns vivos. John Lennon, por exemplo. Lançou duas músicas inéditas com os Bítous na década passada, "Free As A Bird" e "Real Love", sem que fosse pedida sua opinião. O cantor Nat King Cole, depois de morto, gravou um dueto com sua filha, Natalie, onde "juntos" interpretavam "Unforgettable".
Mas o campeão é mesmo Renato Russo. O cara morreu em 1996 e desde então vem colecionando uma lista invejável de lançamentos: um álbum de inéditas com a Legião Urbana, um acústico, dois discos ao vivo, dois álbuns solos e participações em canções alheias. Por exemplo, Múmias, do Biquíni Cavadão. Tem até clipe, com uma cadeira "representando" Renato Russo (será que o menininho do Sexto Sentido consegue ver o cantor?).....
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Em março de 2009...
Quatro anos depois, os Beatles já lançaram um disco de remix e o Renato Russo lançou mais outro ano passado. E o U2 nesse ritmo lento de um álbum a cada cinco anos...
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