Os textos inacabados do Biselho # 14
Em dezembro de 2006...
Anne Frank
Diário de Uma Jovem
Às vezes os diários são mais interessantes que autobiografias por causa do fator "calor do momento". Na autobiografia o cara lembra de histórias passadas, brigas que já foram, e examina tudo à luz das conseqüências. Se com o passar do tempo aquilo perdeu importância pra ele, periga ele nem mencionar no livro, e com isso
No diário não: a menina tá puta com a mãe, vai lá e solta os cachorros com o amigo imaginário de celulose.
diários diferente de autobiografias, diários mostram o que a pessoa achava daquilo no dia, autobiografias são escritas depois, quando os animos ja esfriaram, a pessoa ja mudou, às vezes autobiografias não mencionam certas pessoas com quem o autor conviveu durante ano pq essa pessoa ja perdeu importancia pra ele, mas se fosse na epoca mencionaria
É por razões como essa que o diário de Anne Frank se torna uma leitura fascinante. Escrito numa fase especialmente conturbada para garotas, dos seus 13 aos 15 anos, durante um período mais conturbado ainda para a humanidade, de 1942 a 1944.
O diário começa com um relato bem-humorado do dia-a-dia de Anne na Holanda, a escola, os namoricos,
Poucas páginas depois, porém, sua família é obrigada a escapar da perseguição aos judeus e se mudar para um esconderijo num prédio no centro de Amsterdam, apelido por seus ocupantes clandestinos de "Anexo Secreto".
poucas paginas após o início do diário, que começa com um relato bem-humorado do seu dia-a-dia na Holanda, a família de anne foi obrigada a se mudar para um esconderijo, num prédio no centro de amsterdam, apelidado de "Anexo Secreto" por seus ocupantes clandestinos. junto de anne, seus pais e sua irmã, também viveram nesses 2 anos uma outra família e um dentista avulso. eram ajudados por outras pessoas.
curiosidades como as "Regras do Anexo Secreto", escrita por um dos moradores, com trechos como: "Todo idioma civilizado é permitido, portanto nada de alemão"
Brigas por causa de banalidades e todas as angústias adolescentes por que ela passava convivem no diário com minuciosas descrições sobre a moradia, o cotidiano do esconderijo, as comidas ou a falta delas, o banheiro, o medo de serem pegos e as notícias da guerra, que vão se tornando cada vez mais freqüentes nos relatos de Anne à medida em que a guerra se aproxima de um fim, culminando com o desembarque dos aliados no Dia D e a esperança de que a Holanda seja libertada da ocupação alemã.
De fato foi. Mas em agosto de 1944,
ainda hoje há dúvidas sobre a autenticidade do diário
no epílogo: "À parte algumas passagens, que pouco interessariam o leitor, foi impresso o texto original."
Em março de 2009...
Taí um texto realmente inacabado: parágrafos incompletos, rascunhos desleixados e um monte de frases que terminam no meio. Dois meses depois eu tive a oportunidade de visitar a casa de Anne Frank, uma experiência realmente
Anne Frank
Diário de Uma Jovem
Às vezes os diários são mais interessantes que autobiografias por causa do fator "calor do momento". Na autobiografia o cara lembra de histórias passadas, brigas que já foram, e examina tudo à luz das conseqüências. Se com o passar do tempo aquilo perdeu importância pra ele, periga ele nem mencionar no livro, e com isso
No diário não: a menina tá puta com a mãe, vai lá e solta os cachorros com o amigo imaginário de celulose.
diários diferente de autobiografias, diários mostram o que a pessoa achava daquilo no dia, autobiografias são escritas depois, quando os animos ja esfriaram, a pessoa ja mudou, às vezes autobiografias não mencionam certas pessoas com quem o autor conviveu durante ano pq essa pessoa ja perdeu importancia pra ele, mas se fosse na epoca mencionaria
É por razões como essa que o diário de Anne Frank se torna uma leitura fascinante. Escrito numa fase especialmente conturbada para garotas, dos seus 13 aos 15 anos, durante um período mais conturbado ainda para a humanidade, de 1942 a 1944.
O diário começa com um relato bem-humorado do dia-a-dia de Anne na Holanda, a escola, os namoricos,
Poucas páginas depois, porém, sua família é obrigada a escapar da perseguição aos judeus e se mudar para um esconderijo num prédio no centro de Amsterdam, apelido por seus ocupantes clandestinos de "Anexo Secreto".
poucas paginas após o início do diário, que começa com um relato bem-humorado do seu dia-a-dia na Holanda, a família de anne foi obrigada a se mudar para um esconderijo, num prédio no centro de amsterdam, apelidado de "Anexo Secreto" por seus ocupantes clandestinos. junto de anne, seus pais e sua irmã, também viveram nesses 2 anos uma outra família e um dentista avulso. eram ajudados por outras pessoas.
curiosidades como as "Regras do Anexo Secreto", escrita por um dos moradores, com trechos como: "Todo idioma civilizado é permitido, portanto nada de alemão"
Brigas por causa de banalidades e todas as angústias adolescentes por que ela passava convivem no diário com minuciosas descrições sobre a moradia, o cotidiano do esconderijo, as comidas ou a falta delas, o banheiro, o medo de serem pegos e as notícias da guerra, que vão se tornando cada vez mais freqüentes nos relatos de Anne à medida em que a guerra se aproxima de um fim, culminando com o desembarque dos aliados no Dia D e a esperança de que a Holanda seja libertada da ocupação alemã.
De fato foi. Mas em agosto de 1944,
ainda hoje há dúvidas sobre a autenticidade do diário
no epílogo: "À parte algumas passagens, que pouco interessariam o leitor, foi impresso o texto original."
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Em março de 2009...
Taí um texto realmente inacabado: parágrafos incompletos, rascunhos desleixados e um monte de frases que terminam no meio. Dois meses depois eu tive a oportunidade de visitar a casa de Anne Frank, uma experiência realmente
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