Os textos inacabados do Biselho # 05
Em março de 2005...
Uns bicho estranho, com um tal de gergelim
Assisti ao Super Size Me, espécie de "Jackass" disfarçado de documentário onde o autor, diretor e protagonista passa 30 dias comendo exclusivamente produtos do McDonald's. É claro que ele fica um trapo. Numa determinada cena, um médico descreve seu fígado como tendo a textura de um patê.
É um filme interessante. Só que parte de um argumento um tanto quanto óbvio: comer no McDonald's todos os dias faz mal. Bah. Quem não sabe? Morgan Spurlock, o sujeito em questão, parece sofrer da síndrome de Michael Moore: documentários tendenciosos onde o diretor faz questão de dar as caras toda hora. Não sou particularmente fã do Michael Moore. Fahrenheit é muito bom, Tiros em Columbine é muito bom, mas vi uns trechos do primeiro filme dele, Roger e Eu, e passei a considerá-lo um chato de galochas.
Hoje eu não como muito no McDonald's por causa do custo/benefício. Um McChicken da vida custa hoje mais do que a promoção inteira, com refrigerante e batata frita, custava há uns anos. Não dá pra pagar nove, dez reais num negócio desses quando no próprio shopping, onde as coisas são sempre caras à beça, você pode pedir um sanduíche no supermercado
Em março de 2009...
Quatro anos depois, a promoção do McDonald's está em vergonhosos quatorze reais. A previsão para 2019 é que apenas o hambúrguer custe vinte e cinco reais, mais quatro pelo guardanapo e sete e cinqüenta por um saquinho de catchup. É só esperar.
Uns bicho estranho, com um tal de gergelim
Assisti ao Super Size Me, espécie de "Jackass" disfarçado de documentário onde o autor, diretor e protagonista passa 30 dias comendo exclusivamente produtos do McDonald's. É claro que ele fica um trapo. Numa determinada cena, um médico descreve seu fígado como tendo a textura de um patê.
É um filme interessante. Só que parte de um argumento um tanto quanto óbvio: comer no McDonald's todos os dias faz mal. Bah. Quem não sabe? Morgan Spurlock, o sujeito em questão, parece sofrer da síndrome de Michael Moore: documentários tendenciosos onde o diretor faz questão de dar as caras toda hora. Não sou particularmente fã do Michael Moore. Fahrenheit é muito bom, Tiros em Columbine é muito bom, mas vi uns trechos do primeiro filme dele, Roger e Eu, e passei a considerá-lo um chato de galochas.
Hoje eu não como muito no McDonald's por causa do custo/benefício. Um McChicken da vida custa hoje mais do que a promoção inteira, com refrigerante e batata frita, custava há uns anos. Não dá pra pagar nove, dez reais num negócio desses quando no próprio shopping, onde as coisas são sempre caras à beça, você pode pedir um sanduíche no supermercado
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Em março de 2009...
Quatro anos depois, a promoção do McDonald's está em vergonhosos quatorze reais. A previsão para 2019 é que apenas o hambúrguer custe vinte e cinco reais, mais quatro pelo guardanapo e sete e cinqüenta por um saquinho de catchup. É só esperar.
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