Os textos inacabados do Biselho # 15
Em outubro de 2007...
Esta não é uma resenha do In Rainbows. É um texto com base em memórias pessoais. O fio central que une essas memórias, por acaso, é o Radiohead. Uma banda que divido em duas fases. A primeira vai até o OK Computer. Depois disso, não é que desandou. Mas eu prefiro música orgânica. Eletronizou demais, esqueço de ouvir. Mas desde o Pablo Honey eles já eram menos rádio e mais cabeça. Minha lembrança mais antiga do Radiohead vem da propaganda do Carlinhos. Carlinhos faz aula de piano, o amigo dele não. Ei, esse é o Carlinhos. Quando a década acabou, eu tinha quinze anos e estava mais interessado em ouvir Nirvana, que disputava com o OK Computer o posto de melhor disco dos noventa. Fui ouvir o Pablo Honey direito num sítio. Ripcord ficou na cabeça e ainda me lembra violão no quarto, centro de Belo Horizonte, amores mal resolvidos. Dele pulei pro tão falado Computer, toquei Karma Police no violão umas quinhentas vezes, usei Paranoid Android pra me deixar no clima de escrever diálogos depressivos para um livro que nunca terminei. Baixei o The Bends, que surpreendeu por ir muito além da famigerada Fake Plastic Trees. Se for pra escolher um só, fico com o The Bends. O Kid A não me apeteceu nem um pouco, admito. Talvez por isso, nunca cheguei a ouvir o Amnesiac. Bota na lista de discos que preciso baixar. No álbum seguinte tem 2 + 2 = 5, canção
Eu ia elogiar 2 + 2 = 5, uma das poucas canções que gosto no Hail to the Thief. Mas escutei o Kid A recentemente e me apeteceu muito mais. Vai entender.
Esta não é uma resenha do In Rainbows. É um texto com base em memórias pessoais. O fio central que une essas memórias, por acaso, é o Radiohead. Uma banda que divido em duas fases. A primeira vai até o OK Computer. Depois disso, não é que desandou. Mas eu prefiro música orgânica. Eletronizou demais, esqueço de ouvir. Mas desde o Pablo Honey eles já eram menos rádio e mais cabeça. Minha lembrança mais antiga do Radiohead vem da propaganda do Carlinhos. Carlinhos faz aula de piano, o amigo dele não. Ei, esse é o Carlinhos. Quando a década acabou, eu tinha quinze anos e estava mais interessado em ouvir Nirvana, que disputava com o OK Computer o posto de melhor disco dos noventa. Fui ouvir o Pablo Honey direito num sítio. Ripcord ficou na cabeça e ainda me lembra violão no quarto, centro de Belo Horizonte, amores mal resolvidos. Dele pulei pro tão falado Computer, toquei Karma Police no violão umas quinhentas vezes, usei Paranoid Android pra me deixar no clima de escrever diálogos depressivos para um livro que nunca terminei. Baixei o The Bends, que surpreendeu por ir muito além da famigerada Fake Plastic Trees. Se for pra escolher um só, fico com o The Bends. O Kid A não me apeteceu nem um pouco, admito. Talvez por isso, nunca cheguei a ouvir o Amnesiac. Bota na lista de discos que preciso baixar. No álbum seguinte tem 2 + 2 = 5, canção
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Eu ia elogiar 2 + 2 = 5, uma das poucas canções que gosto no Hail to the Thief. Mas escutei o Kid A recentemente e me apeteceu muito mais. Vai entender.
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